Basílica de Santo Antonio, Vitoria- ES. |
Em
busca da imitação da mãe Maria.....
Gostaria de expor como conheci a
santa modéstia e como estou vivenciando a mesma no meu cotidiano, e como esta
imitação das virtudes da santa mãe de Deus tem me proporcionado muitas graças e
alegrias, mas também muitos desafios para bem vive-la.
Chamo-me Renata Silva, tenho 29 anos
e atualmente estou terminando a minha graduação em pedagogia, pela Universidade
do Estado da Bahia, moro com meus pais e com uma irmã mais nova. Venho de um a
família católica e tudo que hj sou devo a graça de Deus que me conduziu e
também a minha família que sempre me levou para estar na casa de Deus.
Conheci a pratica da modéstia através
das palestras do reverendíssimo Padre Paulo Ricardo, que através de seu
apostolado na Internet foi o meu primeiro formador neste assunto e que me
revelou a beleza de ser uma jovem que estava na luta pela experiência das
virtudes da mãe de Deus. Este primeiro contato com as palestras e também material
escrito foi como uma se “escamas “caíssem dos meus olhos e percebi o quão mal
fazia a mim mesma e aos meus irmãos
usando roupas indecentes e provocativas, ainda não entendi o que é ser vista
pela beleza simples que emana das moças que buscam viver uma vida pautada na
modéstia, estava tão interessada em mostrar-me como se isso fosse a única coisa
boa que existia em mim, que as pessoas pudessem observar e admirar, pois eu
mesma não me amava, ainda não tinha vivido a magnifica experiência do grande amor de Nosso Senhor Jesus e me
deleitava nas migalhas que recebia dos outros.... Eu tinha uma imagem distorcida
de mim e que necessitava usar pouca roupa pra ser notada e querida...... Quanto
engano!
Ao longo dos dias em que eu ficava
ouvindo o padre Paulo e nas suas belas exortações acerca do maravilhoso papel
da mulher na vida da família, que é geradora da vida e que é necessária uma
conduta que imite a santa mãe de Deus para que a mulher tenha sua condição de
dignidade restabelecida, não é difícil ouvir e ver por ai o quanto as mulheres
tem sido degradadas, e das mais diversas formas, e seu valor foi aos poucos se
perdendo e se extinguindo, e neste contexto me via também com a minha dignidade
de esvaindo, me permitindo viver uma vida desregrada em troca de “amor”...
Tudo começou no final do ano de 2013
, quando comecei a ouvir as palestras do padre Paulo Ricardo, e de tantos
outros bons formadores que falavam sobre a vocação da mulher, mas voltado pra a
pratica da modéstia, e quando ouvia este nome “MODÉSTIA” me lembrava do meu
santo de devoção Santo Afonso Maria de Ligorio que em seu livro” tratado da
castidade” abordava este tema e que durante muitos dias a ler este precioso
escrito não conseguia me conter em alegria, pois tudo o que eu ouvia nas
palestras do padre Paulo, o santo doutor da oração me trazia em seu belo
escrito.... Mas ali também chorei amargamente por me deparar com uma Renata
ultrajada, suja e sensualizada, com o
amor por si doente, precisando de cura!
As junções das leituras e dos livros
e das palestras foram muito importantes para o meu processo de mudança de mente
e de atitudes. Ao longo do ano de 2014 decidi-me aprofundar mais nos assuntos ligados
a vocação da mulher e sobre como viver a modéstia, e quanto mais eu me aprofundava,
me formava mais eu me decidia a dar um passo a mais na minha decisão de transformação,
uma vida nova pautada na imitação de Maria, principalmente nas virtudes da mãe
de Deus e que se exteriorizam através da roupa.
As leituras dos santos que falavam e
ensinavam como a mulher católica devia se vestir para dar honra a Deus e
alegrias a Nossa Senhora me proporciona, outros encontros como foi o
descobrimento da TEOLOGIA DO CORPO, que são as catequeses de São João Paulo II
ensinando ao povo de Deus sobre a dignidade da pessoa e também de seu chamado
na vida da igreja, dentre muitas outras cartas que foram frutos destas
catequeses e me apaixonava cada vez mais por este tema e era algo
impressionante para mim, pois tudo voltava ao meu ponto de partida “A Modéstia
Cristã”, e minha cura foi se dando ao passo que me permitia viver uma vida mais
voltada ao silencio e na pratica das virtudes da imitação da mãe de Deus, aos poucos fui deixando as
peças de roupas que percebia que tinha uma apelo sensual maior, fui me
desprendendo daquilo que era o que me acorrentava em um mundo sujo e sensual.
A
transformação interior foi a mais difícil, pois eram ideias e atitudes que eram
praticadas desse a adolescência e me custava muito me desfazer de tudo, as
roupas foram uma das consequências da mudança interna, do coração, da alma que
deseja dar alegrias, prestar honra e gloria a Deus e a virgem Maria através de
uma postura mais madura e concisa, com roupas que cobrissem mais o meu corpo,
mas que se revela a dignidade e o pudor e que aponte a Alma.
O
que percebo ao longo destes 12 meses é que eu ainda estou muito longe de viver
como se deve a santa modéstia, mas não desisto de lutar, sei que é um processo
de se confrontar e de refazer muitas coisas que estavam distorcias dentro de
nos , mas quem descobre o tesouro da modéstia
o guardada para seu amado e
sempre cuidar deste tesouro inestimável
pra que ele nunca seja roubado.
Termino
com uma das frases do Padre Paulo, que impulsionou minha mudança “Cobrir o
corpo para revelar a alma”.
Esta
é minha breve historia de como conheci a modéstia e o quanto ela tem me
proporcionado grandes alegrias e também grandes momentos de silencio.
E
para você que lê estas linhas, saiba que ainda há tempo, nada estar perdido e
que o que é preciso é a“determinada determinação” como diz Santa Tereza, quando
amamos de fato alguém queremos em tudo dar alegria ao ser amado, portanto todas
as ações de nossa vida sejam voltadas para dar glorias e render louvores aquele
por quem faz tudo valer a pena: JESUS!