terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Em busca da imitação de Maria

Basílica de Santo Antonio, Vitoria- ES.


Em busca da imitação da mãe Maria.....

Gostaria de expor como conheci a santa modéstia e como estou vivenciando a mesma no meu cotidiano, e como esta imitação das virtudes da santa mãe de Deus tem me proporcionado muitas graças e alegrias, mas também muitos desafios para bem vive-la.
Chamo-me Renata Silva, tenho 29 anos e atualmente estou terminando a minha graduação em pedagogia, pela Universidade do Estado da Bahia, moro com meus pais e com uma irmã mais nova. Venho de um a família católica e tudo que hj sou devo a graça de Deus que me conduziu e também a minha família que sempre me levou para estar na casa de Deus.
Conheci a pratica da modéstia através das palestras do reverendíssimo Padre Paulo Ricardo, que através de seu apostolado na Internet foi o meu primeiro formador neste assunto e que me revelou a beleza de ser uma jovem que estava na luta pela experiência das virtudes da mãe de Deus. Este primeiro contato com as palestras e também material escrito foi como uma se “escamas “caíssem dos meus olhos e percebi o quão mal fazia a mim mesma e aos  meus irmãos usando roupas indecentes e provocativas, ainda não entendi o que é ser vista pela beleza simples que emana das moças que buscam viver uma vida pautada na modéstia, estava tão interessada em mostrar-me como se isso fosse a única coisa boa que existia em mim, que as pessoas pudessem observar e admirar, pois eu mesma não me amava, ainda não tinha vivido a magnifica experiência  do grande amor de Nosso Senhor Jesus e me deleitava nas migalhas que recebia dos outros.... Eu tinha uma imagem distorcida de mim e que necessitava usar pouca roupa pra ser notada e querida...... Quanto engano!
Ao longo dos dias em que eu ficava ouvindo o padre Paulo e nas suas belas exortações acerca do maravilhoso papel da mulher na vida da família, que é geradora da vida e que é necessária uma conduta que imite a santa mãe de Deus para que a mulher tenha sua condição de dignidade restabelecida, não é difícil ouvir e ver por ai o quanto as mulheres tem sido degradadas, e das mais diversas formas, e seu valor foi aos poucos se perdendo e se extinguindo, e neste contexto me via também com a minha dignidade de esvaindo, me permitindo viver uma vida desregrada em troca de “amor”...
Tudo começou no final do ano de 2013 , quando comecei a ouvir as palestras do padre Paulo Ricardo, e de tantos outros bons formadores que falavam sobre a vocação da mulher, mas voltado pra a pratica da modéstia, e quando ouvia este nome “MODÉSTIA” me lembrava do meu santo de devoção Santo Afonso Maria de Ligorio que em seu livro” tratado da castidade” abordava este tema e que durante muitos dias a ler este precioso escrito não conseguia me conter em alegria, pois tudo o que eu ouvia nas palestras do padre Paulo, o santo doutor da oração me trazia em seu belo escrito.... Mas ali também chorei amargamente por me deparar com uma Renata ultrajada, suja  e sensualizada, com o amor por si doente, precisando de cura!
As junções das leituras e dos livros e das palestras foram muito importantes para o meu processo de mudança de mente e de atitudes. Ao longo do ano de 2014 decidi-me aprofundar mais nos assuntos ligados a vocação da mulher e sobre como viver a modéstia, e quanto mais eu me aprofundava, me formava mais eu me decidia a dar um passo a mais na minha decisão de transformação, uma vida nova pautada na imitação de Maria, principalmente nas virtudes da mãe de Deus e que se exteriorizam através da roupa.
As leituras dos santos que falavam e ensinavam como a mulher católica devia se vestir para dar honra a Deus e alegrias a Nossa Senhora me proporciona, outros encontros como foi o descobrimento da TEOLOGIA DO CORPO, que são as catequeses de São João Paulo II ensinando ao povo de Deus sobre a dignidade da pessoa e também de seu chamado na vida da igreja, dentre muitas outras cartas que foram frutos destas catequeses e me apaixonava cada vez mais por este tema e era algo impressionante para mim, pois tudo voltava ao meu ponto de partida “A Modéstia Cristã”, e minha cura foi se dando ao passo que me permitia viver uma vida mais voltada ao silencio e na pratica das virtudes da imitação  da mãe de Deus, aos poucos fui deixando as peças de roupas que percebia que tinha uma apelo sensual maior, fui me desprendendo daquilo que era o que me acorrentava em um mundo sujo e sensual.
A transformação interior foi a mais difícil, pois eram ideias e atitudes que eram praticadas desse a adolescência e me custava muito me desfazer de tudo, as roupas foram uma das consequências da mudança interna, do coração, da alma que deseja dar alegrias, prestar honra e gloria a Deus e a virgem Maria através de uma postura mais madura e concisa, com roupas que cobrissem mais o meu corpo, mas que se revela a dignidade e o pudor e que  aponte a Alma.
O que percebo ao longo destes 12 meses é que eu ainda estou muito longe de viver como se deve a santa modéstia, mas não desisto de lutar, sei que é um processo de se confrontar e de refazer muitas coisas que estavam distorcias dentro de nos , mas quem descobre o tesouro da modéstia  o guardada  para seu amado e sempre cuidar deste tesouro inestimável  pra que ele nunca seja roubado.
Termino com uma das frases do Padre Paulo, que impulsionou minha mudança “Cobrir o corpo para revelar a alma”.
Esta é minha breve historia de como conheci a modéstia e o quanto ela tem me proporcionado grandes alegrias e também grandes momentos de silencio.
E para você que lê estas linhas, saiba que ainda há tempo, nada estar perdido e que o que é preciso é a“determinada determinação” como diz Santa Tereza, quando amamos de fato alguém queremos em tudo dar alegria ao ser amado, portanto todas as ações de nossa vida sejam voltadas para dar glorias e render louvores aquele por quem faz tudo valer a pena: JESUS!





Nenhum comentário:

Postar um comentário